quarta-feira, 2 de julho de 2014

Curitiba ganha uma nova escola na área de Design, Gestão e Sustentabilidade.

Curitiba ganha uma nova escola na área de Design, Gestão e Sustentabilidade.

Na semana de 15 de Maio deu-se início o Programa de Formação em Ecodesign. Programa
desenvolvido pela escola livre Design ao Vivo e que busca utilizar da abordagem para reduzir o impacto socioambiental de produtos e serviços nos sistemas produtivos industriais e comerciais, capacitando os participantes a aplicar critérios e modelos práticos em projetos visando inovação, soluções sustentáveis e lucros. O curso é coordenado pela ecodesigner curitibana Bernadete Brandão e terá a participação de outros professores de todo o país. Serão dez módulos de aulas teóricas e três módulos para a execução de um projeto aplicado na prática.

Além do Ecodesign, a Escola, que também tem a coordenação da ecodesigner, propõe
diferentes cursos que vão desde a Bioconstrução, Bus Design, Design por Compaixão como
também abordagens como o Design Thinking, metodologias de gestão de projetos como o
Dragon Dreaming e propostas como o “Escuta Profunda” que visa melhorar nossa capacidade de escuta e a qualidade das relações em ambientes coletivos e de trabalho.

A escola promove cursos que buscam não apenas a inovação e criatividade, mas também o
desenvolvimento de projetos, produtos e serviços que estejam conectados a princípios e valores éticos como a sustentabilidade, seja ela social, econômica, ambiental entre outras.


    Fonte: site Design ao Vivo

No final de Julho começa também o curso de Biomimetismo, que visa apresentar os benefícios do método para inspirar o Design em Inovação.

Bernadete Brandão
Coordenadora da escola Design ao Vivo – Escola de Formação em Ecodesign, Biomimetismo, Métodos para o Design Sustentável e outros cursos e práticas ligados à sustentabilidade. É designer de produto, formada pela Universidade Federal do Paraná (1983), autora premiada de diversos produtos ecossustentáveis e consultora de empresas em gestão do design, design estratégico e design sustentável.

Serviço:

Escola Design ao Vivo

Local:

Impact Hub, Comendador Macedo 233, Centro.

Informações:

Site - http://www.designaovivo.com.br/
Email – contato@designaovivo.com.br
Telefone - 41.88189989 ou 96271914.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O preconceito sob a ótica dos sistemas vivos e da "matrix".

Estava pensando a respeito do preconceito e me desafiei a ver a questão de forma que nunca havia tentado antes, procurando não sucumbir aos estímulos emocionais que me afetam ao pensar neste tema.

É interessante pensar que, dentro do estudo da ecologia podemos reparar que o preconceito pode ser uma estratégia natural de manutenção da vida em um ecossistema, tanto para quem gera preconceito, quanto para quem é alvo dele. Pense numa coral falsa...o próprio mimetismo, se pararmos para pensar é uma estratégia (consciente ou inconsciente) que se baseia no preconceito e que se mostrou efetiva na segurança e manutenção da vida de certas espécies em sistemas naturais. 

Claro, da mesma forma podemos pegar exemplos onde, dependendo do ponto de vista, o preconceito pode ser benéfico ou prejudicial para um indivíduo, como no caso dos leões na savana africana (sim, se você for um espécime macho, é bom ter a juba escura se não dificilmente vc terá um "par" para "compartilhar seu DNA").
Mais interessante ainda é que, dentro de uma perspectiva ecocentrista, é mais fácil se ausentar de seus julgamentos de "bom" ou "ruim" e, desta forma,procurar compreender o porquê de tal expressão comportamental, qual foi o processo que desencadeou esta situação em determinado tempo espaço. 

Se analisarmos as situações relacionadas acima através de recortes, podemos nos condicionar ao clássico julgamento de bom ou ruim mas, se observarmos que cada um destes cenários é um recorte de uma realidade maior, um contexto dentro do tempo espaço, veremos que foram estratégias que se desenvolveram processualmente ao longo de meses, anos, décadas, e que mantiveram o "equilíbrio dinâmico" dentro dos sistemas ecológicos.

É claro, estamos falando de animais com quem não conseguímos estabelecer uma comunicação efetiva, mas sabemos que foram processos construídos ao redor de uma "paisagem cultural" na qual as espécimes estavam imersas. Dentro deste sistema pode ajudar a manter o equilíbrio do bioma, diferentemente da aplicação deste comportamento nos "biomas sociais" aos quais a nossa espécie está inserida, que acaba causando muitos conflitos e sofrimento por parte daqueles que são vitimas do preconceito. Sabendo do que isto causa, podemos condicionar a propria forma com a qual observamos este comportamento dentro de nossa sociedade.
Porém, apesar destes reflexos que muitas vezes (se não sempre!) nos indignam, precisamos observar que o preconceito como comportamento (sem condicionar a um tipo específico do mesmo), assim como nos demais sistemas naturais, é construído processualmente, através das informações que recebemos do ambiente. Tais informações podem vir através de situações vividas diretamente ou indiretamente, através de histórias, mitos, moda, as diferentes mídias sociais e etc. Da mesma forma, tais mitos e histórias que recebemos foram construídas através de informações recebidas por quem desenvolveu tais mitos. Ou seja, uma informação construída coletivamente e contextualmente, que se torna um estigma que, por sua vez, pode condicionar um comportamento que reforça o próprio estigma e por aí vai, se reforçando ao longo de dias, anos, décadas, séculos e etc.
Compreendendo o preconceito como um comportamento/estratégia construída na evolução dos sistemas vivos, podemos entender que ela se torna um "modus operandi", ou seja, um código que carregamos e que se expressa de maneira inconsciente em determinadas situações. 

Pra quem quer saber mais sobre o assunto da uma olhada no documentário Hierarquia do Augusto de Franco no final do texto!

O que eu quero dizer com isso? Que, sem perceber, podemos estar desencadeando este comportamento em qualquer situação, como neste exato momento, ao ler este texto.
Quantos de nós já fomos "preconceituosos" com determinadas "classes" sociais e nem percebemos?
Atualmente vemos que o preconceito tem se tornado um tema cada vez mais polêmico e discutido, em função da violência moral e física a qual acaba desencadeando.
O preconceito foi um comportamento que desencadeou situações marcantes em nossa história. A inquisição, o holocausto, as diferentes ditaduras e muitos outros, maiores ou menores em questão de número, mas tão sérios quanto.
Vivemos na inquisição a tão conhecida "caça as bruxas" onde, segundo a história, a igreja condenou e matou milhares de pessoas que praticavam ritos "pagãos", ritos e conhecimentos que hoje vemos que foram precursores de tecnologias que usamos diariamente, a industria farmacêutica por exemplo.
Porém hoje vemos que a "caça as bruxas" continua ocorrendo, e não apenas por aquelas culturas que foram as "caçadoras" mas tb pelas culturas que foram vítimas de tal processo. Ou seja, indiferente da cultura ou "roupagem", o "modus operandi" é o mesmo.
De fato precisamos conscientizar as pessoas sobre o preconceito nestas situações específicas, mas acredito também que precisamos começar um processo de conscientização através da própria compreensão de como o preconceito é desencadeado e construído processualmente. Um processo de educação nas escolas, para que as crianças desde cedo comecem a perceber que podem desencadear este comportamento em diferentes situações.
Quando começarmos a ensinar as crianças de que o preconceito é um comportamento que está "embutido" em nossa construção como espécie, podemos fazê-la se tornar mais consciente de quando este padrão se manifesta e rever o pq da manifestação do mesmo, sem também julgar a si mesmo.

Quem sabe, se aplicarmos esta visão da "Biologia" para os sistemas sociais (entendendo que nossa natureza humana não deixa de ser um tipo de natureza animal) e nos ausentarmos de nossos "preconceitos" em cima de quem "é" "preconceituoso", consigamos observar o ato de preconceito de forma mais profunda (compreendendo a dinâmica daquele sistema), desenvolvendo, desta forma, ações mais efetivas no âmbito de conscientizar as pessoas acerca de questões relacionadas a este tema e que afetam tanto nossa sociedade.

Confesso que as vezes tenho medo de escrever certas coisas e ser "linchado" virtualmente, mas sinto que se é um insight, ele tem de ser compartilhado (será q não estou sendo preconceituoso ao pensar nisso, como o animal q tem medo da coral falsa? hehehe).
Da mesma forma, entendendo tb que mapa não é território e, se porventura esta ideia lhe afetar de alguma forma, antes de julgar este post, respire e me chama pra eu explicar melhor a visão e cocriar em cima desta ideia 



Um ótimo e consciente dia a todos!

E como prometido, ta aí o documentário HIERARQUIA, do Augusto de Franco!



sexta-feira, 28 de março de 2014

Amanhã é o dia da Hora do Planeta!!Use seu poder você também!

Amanhã, das 20:30 as 21:30 é a Hora do Planeta

O “apagão” voluntário generalizado das luzes, organizado anualmente pela WWF, simboliza o compromisso global de combate às alterações climáticas, que aconteceu pela primeira vez em Sydney em 2007 e, desde então, tem-se propagado a todos os cantos do mundo, acontecerá às 20 horas e 30 minutos de sábado, dia 29 de março.

Você pode participar e mostrar como está contribuindo para este movimento no site da WWF.

O infográfico abaixo apresenta uma ideia de como vai funcionar o apagar das luzes ao redor do mundo, e como isto pode impactar positivamente em nosso planeta.




Em adesão a este movimento amanhã passaremos o dia sem postagens, para economizar o uso de energia do computador durante todo o tempo!

Aproveite esta hora para fazer aquele jantarzinho gostoso a luz de velas para aquela(e) gatinha(o), é uma maneira simples de ajudar o planeta e ainda tornar este momento bem mais agradável ;)

Se você gostou deste post, aproveita para dar aquele like em nossa Fanpage e fique por dentro de tentências, tecnologias e iniciativas que estão melhorando as nossas relações com a gente mesmo, com o próximo e com o meio!

Um belo e consciente dia para vocês!

_/\_

Fontes: WWF e NaturalFlash

quinta-feira, 27 de março de 2014

Representantes da rede Bicicleta para Todos reúnem-se para pressionar o congresso pela redução de IPI


Durante toda  terça (18) representantes da rede Bicicleta para Todos reúnem-se com deputados e senadores para entregar o abaixo-assinado pedindo a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para bicicletas, que já conta com 50 mil assinaturas. A campanha tem conquistado adeptos em todo o Brasil: soma 210 apoiadores (entre empresas e entidades) em todos os Estados. Tramita na Câmara proposta do deputado Peninha Mendonça (PMDB) que desonera bicicletas, partes e acessórios.

A pressão sobre a Câmara e o Senado acontece no momento em que duas Medidas Provisórias (628/2014 e 638/2014) enviadas pelo Executivo ao Congresso Nacional acabam de receber emendas do Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), isentando bicicletas, partes e peças do IPI. Cada uma teve uma Comissão Mista indicada, que deverá acatar ou vetar as emendas.

Uma comitiva esteve em Brasília para sensibilizar senadores e deputados sobre a necessidade de reduzir impostos de bicicletas, partes e peças, ampliando o acesso a esse meio de transporte. Foram entregues estudos e materiais esclarecendo a questão, além das primeiras 70 mil assinaturas da petição pela isenção do imposto.
Participaram da comitiva representantes do Vá de BikeRodas da PazTransporte AtivoUCBAbradibi e da própria Rede Bicicleta para Todos - composta por 210 entidades.  O grupo conversou com os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Eduardo Suplicy (PT-SP) e João Vicente Claudino (PTB-PI). Também foram recebidos pelo Deputado Major Fábio (Pros-PB) e pelas assessorias das lideranças do PSD e do DEM, além de terem feito uma visita ao Ministério das Cidades, onde foram recebidos por Andrea Nascimento, Analista de Políticas Sociais.
Um ponto importante da pauta foi a discussão sobre a aprovação das emendas às Medidas Provisórias 628/2013 (emenda 13) e638/2014 (emenda 1), que isentam as bicicletas, partes e peças do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), além de apresentar as demais entidades que atuam pela promoção da bicicleta no Brasil.

Mercado 

 Hoje o Brasil é o 3º maior produtor de bicicletas no mundo, perdendo apenas para China e Índia. É o 5º maior consumidor de bicicletas no mundo, representando 4,4% do mercado. No entanto, quando observamos o consumo per capita de bicicletas, caímos para a 22ª colocação, o que significa um mercado emergente e um potencial de crescimento enorme.

Estudos indicam que zerando o IPI para bicicletas, que hoje é de 10%, o Brasil teria um aumento de 11,3% nas vendas do produto. Isto significa mais arrecadação para o governo federal (através de outros tributos já cobrados), mais pessoas pedalando e, principalmente, mais qualidade de vida em nossas cidades.

Desoneração – Tramita na Câmara proposta para reduzir a zero o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bicicletas, partes e acessórios. De acordo com o Projeto de Lei 4997/13, do deputado catarinense Peninha Mendonça (PMDB), a medida entra em vigor a partir de 1º de janeiro do ano seguinte à transformação do texto em lei.

O projeto quer facilitar a aquisição de bicicletas para ampliar o número de usuários no País. “A bicicleta constitui um meio de transporte que não polui o meio ambiente, além de proporcionar oportunidade para a realização de exercício físico”, disse Mendonça.

A proposta tramita em conjunto com o PL 3965/12, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), sobre tema semelhante. As proposições serão analisadas pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive no mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.

                                                                                          Fonte: São Joaquim e Vá de bike

sexta-feira, 21 de março de 2014

Infográfico de Pegada Ecológica apresenta percentual equivalente da Terra consumido todos os anos e lista de países "credores" e "devedores" ao planeta.

Você sabia que nós consumimos em média 1,5 planetas Terra todo ano?  Ou seja, o atual nível de consumo anual de recursos naturais excede em 50% a capacidade do nosso planeta.

O infográfico abaixo da WWF apresenta informações sobre a biocapacidade da Terra e também a área necessária para uma população produzir todos os alimentos que consome. Apresenta também uma lista de países "credores" e "devedores", mostrando por quanto cada nação precisaria multiplicar seus bens materiais para tornar o sistema sustentável.

Segundo o teólogo eambientalista, Leonardo Boff, em seu livro "Sustentabilidade: O que é - Oque não é. Se continuarmos com os sistemas produtivos e de consumo neste ritmo, em 15 anos estaremos consumindo o equivalente a três planetas terra.

Dados como este evidenciam a necessidade em se rever a sustentabilidade dos sistemas de produção e consumo em todo o planeta, em diferentes níveis, social, econômico, ecológico e cultural, através de novas soluções para o uso de materiais menos poluentes, melhor destinação de resíduos e consumo consciente.




                   Referência Infográfico WWF- Programa em Ecodesign - Escola Design ao Vivo

quinta-feira, 20 de março de 2014

Abertura oficial do Programa em Ecodesign - Programa aproxima empresas, associações e universitários das mais diversas áreas para desenvolver soluções em sustentabilidade

Hoje a Escola Design ao Vivo apresenta sua Palestra de Abertura do Programa em Ecodesign.

O programa, que visa trazer ferramentas para reduzir o impacto sócioambiental de produtos e serviços nos sistemas produtivos industriais e comerciais, oferece uma oportunidade de aproximação de diferentes atores sociais. 


Além de empresas parceiras, o programa pretende trazer universítários. profissionais e instituições de diferentes áreas, para, através do programa, fomentar o conceito de Ecodesign e gerar ideias e soluções que impactem na sustentabilidade  econômica, social e ambiental da cadeia produtiva, de bens e serviços.


O programa, além das empresas, tb irá conceder uma bolsa através de um processo seletivo, entre no site da Escola Design ao Vivo  e confira!












A palestra de abertura ocorrera hoje as 19 horas no IBQP - Rua Doutor Corrêa Coelho, 741 - Jardim Botanico, Curitiba - PR,

A entrada é franca

Maiores informações pelo telefone:(41) 3264-2246

Confira a entrevista exclusiva que Bernadete Brandão, Coordenadora da Escola Design ao Vivo e do Programe em Ecodesign, concedeu-nos esta semana!




Programa 03 - A Sustentabilidade e os Novos nichos de Mercado - Ecodesign

Você conhece o EcoDesign?

Não?

O Ecodesign é um conceito que visa trazer ferramentas  para reduzir o impacto socioambiental de produtos e serviços nos sistemas produtivos industriais e comerciais, capacitando os participantes a aplicar critérios e modelos práticos em projetos visando inovação, lucros e soluções sustentáveis.

A Escola Design ao Vivo,está desenvolvendo o Programa em Ecodesign!

Nós tivemos a oportunidade de conversar com Bernadete Brandão, coordenadora da escola e do programa, que está sendo desenvolvido em parceria com o IBQP - Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade!

Confira a Entrevista Exclusiva!



Além de parceria com empresas, a escola vai disponibilizar uma bolsa social, através de um processo seletivo!

É só gravar um video de no máximo 90 segundos apresentando a sua percepção sobre o conceito, o melhor depoimento ganha uma bolsa para o programa!

Entre na página do Programa e participe!

Hoje a Escola estárá realizando sua Palestra de Apresentação do programa, às 19 horas, na sede do IBQP, Rua Dr. Correa Coelho, 741, Jd. Botânico!

Aproveite

Um Belo e consciente dia para vocês!

Até a Proxima!